Pedro Rombola

Sentimentos & Comportamentos

Textos

O retorno da inquietude
É na harmonia que a quietude me traz de volta
a vontade e o ânimo...
ao sentir pela virtude, que me
alimenta, o suprir, a tristeza
e o desânimo  ...
Não como estou,
nem por onde passo ...
mas examino a forma
que me dá o compasso ...
e no sentir percebo
a paz, que não pelo descompasso.
mas um alento que vem do ar ...
por uma elevada onda
da força do mar ...
que no meu peito. toca
e me faz emocionar ...
tão bom é  esse instante a contemplar ...
E ao receber a energia vital ...
que me faz respirar vem a alegria,
além da água a tomar  ...
e ao me alinhar, tenho os alimentos
dessa energia, que não me pode faltar,
pois onde encontrar, o  essencial que é  ...
o que me vem da própria natureza,
sem o gosto do sal o que me resta
é o vegetal e o mineral
que me oferecem limpos, sem saber escolher
no orgânico, e não de forma anímica,
mas a  química, que me anima,
não é só pela saudade de estar,
mas pela vontade de contemplar,
o tão sublime amar,
em todas as formas de realizar,
mas se querem no físico materializar,
é uma vontade sem pensar ...
O que deixa a desejar
são as baterias que precisam
recarregar, sem chegar
ao fim eu não deixo fracassar,
se não manipulo, tenho a
essência e não  o trabalho
em dobro, mas sigo os
princípios do meu cosmo,
se a ele pertenço, multiplico
no ambiente a energia da vida,
porque todos precisam desse alimento
para navegar e subir rio acima ...
Sem deixar rastos e feridas,
em qualquer alma querida
não preciso reparar o
meu perispírito, machucado
e sentido, se vejo pela
ignorância alguém que
quer interceder para curar
pelo estalar dos olhos,
numa ambição de ânsia mal amada,
onde a conduta é desequilibrada,
desconhecida de alguém quer
ser um engenheiro de uma
obra tão decaída, caída
que nem olha de lado,
quanto mais interno for,
as profundezas do ego,
ficará em sua direção o
seu caminho sem sentir a
necessidade de sua busca
interna, o reparar nos
irá gerar incômodos,
principalmente achar que
tem poder para retirar,
energias de quem trabalha,
tão tristeza sentirá cada
vez mais o seu decaimento ...

(insp..Pedro Rombola)
Pedro Rombola
Enviado por Pedro Rombola em 17/09/2018
Alterado em 18/10/2018


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