Estilos Marcados
Destinos barrados ... A lista continua de uma civilização desorientada ... Desoladas e tristes ... Não tem a quem recorrer ... Saiu da esfera, onde vive, a procura de paz ... Na Terra mesmo ... Na busca a mais, encontrou um canto para poder respirar e sobreviver, e refazer ... Nada vê em sua frente, algo de bom como o barulho da água, o frescor da brisa, o cântico dos pássaros, pois não sabe o que refaz... Não tem valor, mas tem conhecimentos, nada acontece sem um despertamento, um chão que é só de cimento, movido por um povo doente, ciumento, que não congratula, com ninguém, nem sabe, o que estimula, não faz distinção, se provém de um mundo de atrocidades e punição, onde só quer ver, o sofrer, na vida e clamar, pela bondade ... Mas enfim, nada acontece ou vai acontecer, por muito tempo irá permanecer até descobrir, em seu próprio renascer, porque ainda não despertou a arte de viver ... Assim é o mundo, onde muito tecnocratas, com todo saber, vivem em suas salas enclausulados, dia e noite ... Ali não é só trabalho, mas seu canto, seu esconderijo, que foge, de todos, do mundo, porque não quer contatos com ninguém. Esse alguém precisa se abster, respirar e ver lá fora, a chuva cair, e assim poderá romper, com essa inercia, criada por ele mesmo ... Em suas diversas realidades ..
Pedro Rombola
Enviado por Pedro Rombola em 16/07/2018
Alterado em 18/07/2018 |