Quantas coisas deixei de falar
Antes já sabia o que ia ocorrer,
sem que houvesse um gesto. Mas já verifiquei na sua própria expressão, pelo jeito da afeição. Ninguém precisou explicar, hoje não mais sei o que se passa. Mas vejo no brilho da pele, o decaimento da expressão para uma face em emoção, com uma leitura apenas já vejo o tremor das mãos e o raciocinio bloqueado na expectativa e tensão, de não fazer confusão. De se acertar, pela sua aptidão, faltou muito, muito para um leve engano, que ainda precisa galgar e desenvolver a cognição. Não existe meta, mas o senso analitico de comparação, não dá para misturar o doce com limão, nem mesmo comer feijoada, com macarrão. De onde vem, de um sono de longa duração, se perdurou no tempo e ao cair desfalecer, pois ainda não chegou a conclusão do inciso, no incluso, se existe algo que ainda não fala em sua aptidão, não é abuso. Quando de fato se fala terá um domínio seguro em sua programação, ferida pela vida, sentida, mas um dia sentirá em sua cadeira que por trás de sua mesa, verá o prumo que se chama dimensão para um produto além da compreensão. São fagulhas de um único tempo, sinais dessa magnitude de sincronização, que por si só entenderá o que entra no domínio da vida, qual a solução para cada ferida. Um remédio que na primeira dose já mostra o efeito acertado da conclusão, na análise de uma situação, sem nenhum disfarce, que me leva a sério o que tenho pela frente em minha realidade... Por questões de desenvolvimento, não pela idade mas pela vontade de caminhar para ir vendo as coisas passar, veremos que ainda estamos num mundo de muitas dificuldades, mas eu só quero caminhar ...
Pedro Rombola
Enviado por Pedro Rombola em 09/08/2018
Alterado em 24/08/2018 |