O inoperante convívio em uma casa
de frente, pode ter uma janela que
se abre ...
Mas no leito de um rio, eu passo descalço
com os pés no brejo a me lambuzar no barro;

Pois perto estou de casa, cuja porta se fechou
e nunca mais restou a lembrança de lá estar
descalço com os pés no chão, ou areia, cheio de coceira,
e comichão;

São anéis que não se ligaram, no combate a soltura
e bem estar, dessa união que nada tem a contemplar;

Feitos ambos a se amar, jamais houve união,
gerou sofrimentos e em todos os momentos a incompreensão;

Mas tudo veio para direcionar, as coisas que queremos
sem pensar, porque achamos que tudo pode dar certo;

Um grito a mais, careca e sem dente, tudo começa  
nesse mundo de aprendizagem,

Um recomeço
até certa data e ano,
podemos nos se preparar para outras realidades...

Ou deixar que o tempo nos fale, o quanto devemos
por tantas lamentações, que nos deixam sem direção,
sem nada falar ..

E assim caminhar, caminhar, sem nada encontrar,
tudo se passa a não mais acredito, que a vida seja apenas
isso ...

Mas se pensar bem ao se jogar no precipício, pode não
ser a melhor solução, de dentro do seu imenso
coração, se ainda tem saúde que lhe resta a virtude
de sempre acreditar, as águas são passageiras,
não há como deixar que os caminhos sejam
apenas chão, barro, terra ou areia,
mas uma imensidão em elevação,
que te leva, após toda essa
purificação, para conhecer
e qualificar a importância
de viver, e de se resolver
por tudo que precisar ...

O horizonte nunca termina
por que és responsável pelos seus
atos !!!...

___Pedro Rombola