Se um dia quizer se reencontrar
A uma única forma para uma só resposta,
não existe nesse confins de tempo, nada a mais para ser. As pessoas fogem em busca de um aposento, um encosto, esse também se apoia em um nada mais que consegue fazer, mas apenas para lhe dar o fora e não mais encontrar, esse encosto, não lhe gera mal estar, apenas lhe ampara e lhe dá convívio, não suga as suas energias, apenas lhe conforta, somente abre a porta e lhe da passagem, para que um encosto danado seguir em frente, mas ele faz as suas desordens, e lhes deixa apavorada, lhe confunde e o leva ao decaimento, nada lhe dá o acerto, nem lhes amparo e afeto ... Vive em seu acalento, calado não consegue, intercalar o seu difuso pensamento, sentimento, muitas vezes limitado, pelas condições que se encontra essa e a população, em total alvoroço e agitação, que leva aquele ser a uma reta sem força ... Não consegue criar uma ordem, falar, opinar, está fora, pelo desleixo do deixa ficar, das escolhas que independe do modismo do certo ou errado, mas se são escolhas, que te bate no queixo, com uma dor no peito a pensar e levar, inventa de tudo para sair e pular, invade que nem mesmo sabe de onde provém na presença daquele ser, para quem não quer falar e nem mesmo ver a tão grande incensates, nesse imenso lugar que nunca chega a pensar, em um suposto ou longínquo gosto, de ser, de crer, e de estar, com conceitos ainda a ultrapassar, prefere correr, correr, e nunca há tempo para falar. Tempo que já passa não há porque se preocupar, nesse imenso jardim que quer se frutificar, mas não há frutos, nem sabor, nem mesmo doce azedo de um veneno, que te surpreende, porque não quer ver e nem um olhar o admirar, em massas negras de uma visão tormenta, que se afasta nem sabe o porque sem argumentos que se arrasta e e decai, como procede pela falta de uma identidade, de uma força, que não saber, o que antecede, mas que não aquece o encontrar, basta deixar, fluir o que ainda não acontece no senso geral, em sua mente difusa, confusa, não lhe resta nada em sua amena saudade, porque não há o que falar, apenas ancorar pelo seu universo perdido e sem discernimento, apenas foge, no desalento, não percebe as queixas porque já está mais no rol de imagens, que não mais alcança o ritmo imposto por um nadador desabilitado pelas forças físicas, psícas e epirituaias, Não mais se preocupa apenas deixar fluir, um dia a vivenciar nessa tão ingrata, chaga de vida ... Pelos lírios de fé e de esperança a vida lhe fez ver, a divina presença, para uma outra e simples dimensão, se é justamente o que precisa saber, se é crescer, se é avançar, para um dia de fato se reencontrar talvez ou sempre, será em algum outro lugar. Grato por aturar, se um dia já fiz isso nessa grande escola que todos vivem ... ___Pedro Rombola
Pedro Rombola
Enviado por Pedro Rombola em 28/08/2018
Alterado em 29/08/2018 |