Realidade familiar
Muitas vezes a beleza não é algo superficial
externo, e nem algo que nos dá uma impressão ... Mas a beleza está no que nos toca Viver é bom ... O bom é o belo ... E todos nós comungamos com a vida ... As oportunidades, o nosso aprendizado, o nosso entendimento, que possa nos trazer a compreensão ... Tudo aquilo que está no ar ... nos deixa nas nuvens a passar e não mais voltar, não tem um sentido, uma identidade ... Mas o belo não está só na aparência, mas no conteúdo daquilo que se expressou. Assim são as escritas, nem sempre as palavras, são alimentadoras de sonhos, porque elas nos tocam e nos faz pensar, e com elas, seguimos as nossas direções ... Se viver em maravilhas é um mar sem fim, estaremos sempre navegando em mares e mares e nunca chegaremos a um ponto, nunca haverá uma reflexão, uma parada, uma reflexão, um recomeço, por uma constante do seguir em frente, nos leva a angustiar, outros já estão diferente ficam estáticos, e parados demais, tão grande é a falta de motivação, o desânimo, a angústia, que assola aquele ser, que fica perdido, como aquele que caminha em direção sem direção, sem fim e sem destino. Mas não esqueça "a nossa casa, é a nossa morada", necessita de um retorno, de um feed back, para que a identidade, se comungue com as consciências e gere um sentido maior a cada ser, que por alguma razão existe em nosso conviver. A ida ao interno, requer voltas e respostas, para seguirmos em frente e escolher outros ou novos caminhos. Mas se ficarmos parados, não há como realizar o nosso auto diálogo, para essa avaliação, é claro que a dinâmica requer movimento, buscas constantes ... que eu sou, se estou feliz ou não, e o por que, e por onde ando, está tudo bem, o caminho é esse mesmo ? A vida é para viver, mas nós como um ser, funcionamos com um supervisor de nós mesmos, queremos saber como estamos, para prosseguir nessa jornada atual. Por isso precisamos passar pelas avaliações, é essa talvez seja uma das maiores razões do porque ficamos triste, ou infelizes, e o porque bate esse vazio tão inesperado. Esse vazio é um chamado interna, para falarmos com a nossa própria consciência, nem sempre é uma ritalina que irá nos ajudar nesse déficit de atenção, esse ritalina pode ser um antidoto para dar uma trégua aos pais, que estão sempre cansados... pela excesso de trabalho, pela necessidade também de atenção e de carinho. Por essa razão é que não conseguimos ficar por muito tempo longe de alguém, os familiares, é um primeiro teste, porque nem todos são iguais, nem todos colaboram, porém viemos para conviver mutuamente e aprender a progredir através das nossas relações entre o dar e receber, e ao receber doar, devolver, tudo funciona como uma troca, que se comunga através de uma união, que só crescerá, através dos nossos afetos, gerados por caminhos de sentimentos e amor. Caso contrário, teremos a vontade de nos afastar e nunca manter um contato sequer, e assim entre nós nasce, o grande desespero da humanidade, a falta de afeto, que gera uma necessidade que se torna crônica, se junta com a angústia, pela violência, pelas drogas, pela exploração sexual, que só consegue se movimentar pela química, causando em muitos, o temor o medo, a insegurança, a timidez, a frustração. Essa é a grande necessidade de sonhar, para que um dia possa amar, substituindo tudo pelo materialismo que comprou a felicidade de todos e em todos os lugares, em ter, ter, ter e em não ser, ser, ser, ser... Onde o homem se tornou a sua própria vítima as custas de suas ambições materiais, cruéis e tristes... Desenvolver o espiritual não é um dogma, que funciona como uma ordem, para nos mostrar algum caminho, que possa ser o nosso criador, mas nosso criador quer o nosso desenvolvimento e não dependência, para desenvolver o nosso espiritual e preencher o nosso ser com mais sentimento, e entendimentos sobre amor ... Não mais na época de ontem, mas na época atual, não poderia ser tão rudimentar ... (Pedro Rombola)
Pedro Rombola
Enviado por Pedro Rombola em 12/09/2018
Alterado em 18/10/2018 |